Autoconfiança – Notícias Sophrology

A riqueza da sofrologia significa que há muito a dizer nos dois principais campos de aplicação que são sociais e médicos. Mas e o sofrologista? O que ele sente durante a prática? Existe uma forma de sincronicidade sophronizing-sophrologic? A dúvida e a falta de confiança do sophrologist podem afetar o sophronizer?

Todos nós temos nossa própria personalidade, ela nos influencia em nossas escolhas, nossas propostas, nossos logotipos. Ouvi dizer em várias ocasiões que os sofrologistas herdam em consulta pessoas que se parecem com eles. Eu não acho que seja necessariamente verdade. Você precisa estar vigilante com esse tipo de crença tranquilizadora, que pode ser superstição.

Eu imagino que a primeira qualidade de um sophrologist, para não mencionar a técnica, é a capacidade de se questionar, de se posicionar diante do desconhecido. Para isso, é necessário abordar o tema da autoconfiança e sublinhar a importância na comunicação de tudo o que não é dito: atitude, comportamento, segundas intenções. Sabemos que o que não é verbalizado é tão importante quanto o que é. Vamos apenas olhar para as crianças que naturalmente assumem as características dos pais (a maneira de agir e talvez até de pensar). Adultos e crianças podem funcionar por identificação.

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Parece-me importante pensar no que posso liberar quando me vejo diante de uma pessoa que levanta questões que me trazem de volta à minha história e talvez me façam duvidar do que fazer a seguir. Basta dizer que minha atitude em relação ao que quero ocultar pode determinar em parte o que levará o sophroniser ao sofrologista. É aí que entra o conceito de autoconfiança. Com demasiada frequência, especialmente em grupos, é feita uma amálgama entre autoconfiança e rigidez.

Todos nós já ouvimos ou vimos pessoas apoiarem uma posição, independentemente do senso comum, apenas para prevalecer. Esse tipo de comportamento leva rapidamente um grupo ao fracasso. A confiança está antes de tudo mostrando flexibilidade em relação a qualquer coisa que possa causar dúvidas ou vergonha. Saber ser congruente é aceitar dificuldades, verbalizá-las para fazer uma representação justa delas. Em suma, eles não devem ser apagados, a negação é a saída mais fácil. Melhor não ir “avestruz” pensando que acabará por passar. Nesse caso, tudo está lá para tornar a história “gaguejada”.

No esporte, uma expressão frequentemente se repete na boca de certos treinadores: “Você precisa saber como começar do muito baixo para provar o sucesso”. Basta dizer, sem estigmatizar, que o progresso pode seguir períodos difíceis ou mal-entendidos com aqueles que o rodeiam, o ambiente profissional. Aceitando a verdade como está, lamentando certos projetos, nossas ilusões podem nos ajudar a fortalecer nosso posicionamento. O desenvolvimento pessoal não passa necessariamente pelo fato de que você precisa ganhar vantagem, vencer, impor sua opinião, cultivar desprezo ou aparências. Mas, pelo contrário, faça tudo para estar no seu melhor, sem usar o outro. Vamos nos mostrar como somos, com o que nos torna individuais!

Autor: Laurent Favarel, Sophrologist.